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Despedidas.

por FJV, em 21.05.08

  

Nunca se devia dizer nada, nunca se devia chorar desta maneira. Torcato Sepúlveda, amigo de muitas horas, de muitas conversas, meu companheiro de tanta literatura gasta e por gastar, a voz, a fúria, a zanga, os livros, a memória de muitas páginas, o leitor amável, o leitor furioso, o céptico entusiasta, os bancos de jardim, o Jardim da Parada logo de manhã, os jornais, as estantes, os bares, as varandas sobre a planície. Nunca se devia chorar desta maneira a quem nunca se dirá adeus, adeus, adeus, mesmo que essa palavra exista, mesmo que essa palavra não exista lá, para onde vais.

 

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14 comentários

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De Snowmass a 22.05.2008 às 15:02

Até sempre.
Mais pobres, saudosos e siderados perante a sua dignidade, que nos abandona, envolve-nos o silêncio e o vazio de quem se afasta ...

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