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Dos 2200 processos de beatificação que ocupam teólogos e outros especialistas do Vaticano, 33 são de portugueses. O cardeal Saraiva Martins explicou ao CM que um desses processos (o da canonização dos beatos de Fátima, Francisco e Jacinta) não correu bem. Parece que o milagre que lhes foi atribuído “não se pode provar que seja um milagre”. Para os mais cépticos tratava-se de um caso de diabetes “curável com o tempo”. Basicamente, pede-se um milagre que seja mesmo milagre para poder avançar mais rapidamente com o processo. Sem querer, o cardeal, que é responsável pelas canonizações no Vaticano, lançou a dúvida fatal e o processo pode voltar ao princípio: à procura de um milagre que seja mesmo um milagre. É disso que andamos todos à procura, mas não necessariamente em Fátima.
[Da coluna do Correio da Manhã.]
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