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A escola desejável.

por FJV, em 14.05.08

Periodicamente, ao longo do dia, interrogo-me sobre este magnífico pedaço de texto. Volto atrás e leio, decomponho em frases, palavras e orações. Dá sempre o mesmo resultado. É como se estivéssemos a falar com um dicionário de horrores. E volta o eco: «aprender e ensinar competências», «cenário estruturante e holístico», «desempenhos ajustados à exigência de uma sociedade global multidiferenciada», «saberes mobilizáveis», «conhecimentos reais e instrumentais, muito para lá da simples informação trazida pelos conteúdos». Como foi possível que esta gente, com esta gramática, tomasse o poder e abusasse dele e da nossa paciência?

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2 comentários

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De maria a 14.05.2008 às 23:25

Eu traduzo : a escola tem de se deixar de tanta teoria e ensinar a prática ( várias práticas , não vá a flexibilazão lixar o esquema) porque com teorias não vamos a lado nenhum.
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De Pedro a 18.05.2008 às 02:02

Encontrei esta, que também é muito boa:

«Ser professor neste tempo em movimento contínuo e acelerado, onde
os valores nos são dados à la carte, como diz Lipovetsky e o
conhecimento se afirma como biodegradável, no dizer de Morin, é perseguir ainda o sonho de tocar o sucesso no quotidiano gesto de ensinar, procurando que as aulas sejam espaço de crescimento, onde ensinamos como se aprende a aprender e como, de aprendizagem em aprendizagem, se aprende a ser Pessoa e a qualificar a vida.»

Miriam Rodrigues Aço

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