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Metas & objectivos.

por FJV, em 12.05.08

O senhor director da ASAE diz que o documento com metas para apreensões, detenções, encerramentos e outras operações, não era para ser divulgado – e que pertence apenas aos inspectores da sua organização. Estaline também tinha uma lista com quotas de fuzilamentos, prisões e assassinatos sumários – mas não a divulgava à imprensa. Em Moscovo era preciso matar 30 000, mais 20 000 em Kiev e por aí fora. Mao, na China, determinou que 5% da população era contra-revolucionária e mandou que se fuzilassem (depois aumentou o número, claro). O essencial era cumprir as quotas. Os inspectores da ASAE também serão visitados por eventuais mandaretes que irão averiguar o grau de cumprimento dos fuzilamentos, perdão, das detenções e encerramentos que figuram nos objectivos. E assim vamos.

[Da coluna do Correio da Manhã.]

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2 comentários

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De ViriatoFCastro a 13.05.2008 às 00:16

Tenho para mim que às vezes são os espelhos que cada um tem em casa que convencem o seu proprietário poder abusar dos mais revoltantes eufemismos e encontrar justificação para tudo com as explicações mais idiotas. É que se o espelho for generoso para a miopia da auto-crítica, sempre esses indivíduos pensam que podem compensar as idiotices que cobrem as perversidades com a sua "colossal autoridade", porque sujeitos de poder. E penso que este é mais um desses casos. No fim de tudo, o mais irónico é que o Dr. Paulo Portas até tinha razão.
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De Francisco Falé a 14.05.2008 às 14:28

Também acreditas no Barreto? Não gozes com as pessoas...

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