Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]



Jornalismo de causas.

por FJV, em 11.05.08

«Agora que Israel já não está no Líbano, não há imagens de ambulâncias atacadas, de meninos trucidados, de famílias sob escombros. Meteram férias, os repórteres humanistas.»

{Filipe Nunes Vicente, no Mar Salgado.}

Autoria e outros dados (tags, etc)


9 comentários

Sem imagem de perfil

De armando s. sousa a 11.05.2008 às 16:50

Por acaso acho este pequeno pensamento errado, e com uma visão sectária.
Enquanto em 2006 Israel sem qualquer razão válida invadiu o Líbano, para dar caça ao Hezbollah e à sua estrutura dirigente, e não está em causa ter ou não ter razão para tal, pois agrediu um país, que também se quer ver livre da organização, mas que no cerne da questão, violou claramente o direito internacional e usando uma força despropositada, para as razões que invocaram, para fazer essa aventura militar, que provocou uma destruição, já há muito não vista, por essas paragens e uma série de mortes gratuitas.
Isto é notícia em todo o mundo e justifica um cobertura dos meios de informação mundiais.
Desta vez, a violência que penaliza novamente o Líbano, entre o Governo, o Exército e o Partido de Deus, não passa de uma questiúncula interna, que poderá ter ou não ter, reflexos na política internacional. Neste caso depende se o Hezbollah, vai poder impor ou não os seus pontos de vistas, ou melhor dizendo, impor as suas armas.
Enquanto, o Hezbollah puder ser mantido num papel secundário ou não extrapolar as fronteiras libanesas, não passam de notícias de rodapé, na informação geral mundial.
Sem imagem de perfil

De fnv@netcabo.pt a 11.05.2008 às 18:50

Como vinha esta semana no insuspeito Le Monde, o Hezbollah foi sempre uma estrutura comandada à distância pelo Irão e de perto pela Síria. Não é portanto nenhuma questíuncula interna, como todos estamos fartinhos de saber. Try again .
Sem imagem de perfil

De Pêras Mancas a 11.05.2008 às 20:10

A maçonaria que quer branquear os actos de Israel é tão coxa quanto a que os quer expor. Por isso, amparem-se.
Sem imagem de perfil

De armando s. sousa a 11.05.2008 às 22:35

I D'ont try again.
Comparar a situação que vive actualmente no Líbano com aquela que se viveu no Verão de 2006, é comparar o incomparável.

O insuspeito Le Monde, diz aquilo que toda a gente sabe, há demasiado tempo, é que o Partido de Deus, é uma força fantoche do Irão.
Não é preciso ser do SIS ou da Mossad para se saber isso.
Não tenho tempo, para defender um partido que eu acho "terrorista" como é o Hezbollah, mas também não tenho tempo, para defender o desempenho de Israel, na guerra contra o Líbano (APESAR TENDENCIALMENTE ESTAR AO LADO ISRAEL).
No decorrer dessa incursão israelita, ambas as partes em conflito estiveram muito mal e cometeram crimes de guerra, não julgados: por um lado Israel, com bombardeamentos visando “deliberadamente” instalações civis e utilizando bombas de fragmentação, por outro lado o Hezbollah, utilizando os rockets Katyusha modificados, com o objectivo de atingirem alvos civis, que atingiram e mataram.

Se não consegue ver a diferença, paciência.
Um abraço.
Sem imagem de perfil

De Anónimo a 11.05.2008 às 23:32

Vejo, vejo. Vejo que o meu caro Armando mudou a agulha. Agora fala de outras coisas, importantes sem dúvida, mas no primeiro comentário resumia a situação a uma querela interna para justificar a ausência de imagens lancinantes.
Retribuo, com gosto pela discussão, o abraço.
Sem imagem de perfil

De armando s. sousa a 11.05.2008 às 23:52

Não é uma questão de mudar o rumo á conversa, mas para explicar tudo fazia um post.
Ora bem, já devia ter feito.
A questão é muito importante, pois se o Hezbollah, impuser a aquilo que quer, ao Governo libanês este não passa de uma fantochada.
Quando disse o que disse, no primeiro comentário, e continuo achar que está correcto, é que enquanto o Hezbollah, não se tornar uma "ameaça" internacional, e neste caso tem de impor as suas condições ao governo libanês, os media internacionais terão pouco interesse por aquilo que se passa no Líbano, e por isso não haverão imagens lancinantes, do actual conflito interno do Líbano.
Mas, se por acaso o Hezbollah ganhar esta querela, não me restam dúvidas que teremos a "ditadura da televisão".
Um abraço.
Sem imagem de perfil

De henedina a 11.05.2008 às 23:50

Câmara clara 11-5-2008. Não é fácil, nem foi fácil para a apresentadora. Mas é uma mulher que eu admiro mas que no início não esteve muito bem mas...vejam vocês mesmo.
Sem imagem de perfil

De FNV a 12.05.2008 às 00:18

O meu comentário anterior não saiu assinado ( ainda percebeu-se), peço desculpa, não sei o que se passou.
Sem imagem de perfil

De nuno ferreira a 12.05.2008 às 13:20

QUANTAS QUERES?

Comentar post



Ligações diretas

Os livros
No Twitter
Quetzal Editores
Crónicas impressas
Blog O Mar em Casablanca


Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.