Mas a ministra usa outras justificações... - NÃO! Nós é que não percebemos nada, porque o facilitismo é reprovar os alunos que não atingem os mínimos, topam? Isto é o desespero argumentativo, e é o lançar mão daqueles vícios de raciocínio dialéctico que tão boa escola fizeram entre a esquerda "bem" pensante no pós 25 de Abril (esquema dialéctico esse que depois colonizou todas as abordagens cognitivas usadas nas universidades,...quem não se lembra, quem não gramou a pastilha, quem não ficou a deitar a coisa pelos ouvidos, quem não ficou alérgico...).
No comments ... só consumível MESMO por esquerdistas "bem" pensantes como a ministra e aquele crânio chamado Santos Silva, entre outros...
E assim querem choques tecnológicos. Daqui amanhã se um estudante de Bolonha disser que não tem nada que chumbar em orais ou provas escritas na Faculdade porque tal tratamento será sempre injusto e a isso nunca foi habituado, veremos também cedências. É que a mediocridade espelhada em certas faces obesas, sorrateiras e arrogantes tem destas coisas - vai-se espalhando sem ninguém dar conta.
Ainda hoje ouvi relatar que um aluno do 2.º ano de um curso de engenharia, num exame em que não podia utilizar calculadora, pediu auxílio ao professor para multiplicar 8x6 . Para o ano é licenciado, Bolonha style !!!!
O Estado devia deixar de ser hegemónico na educação; acabar com o seu monopólio é essencial, urgente! O estado passa a financiar pessoas e não sistemas, muito menos centralistas, como é o da Educação. Dar mais liberdade de escolha ao pais, e responsabilidade, exigindo-lha indirectamente por essa via. Liberdade às escolas, nomeadamente em matéria curricular (qb), financeira e disciplinar, responsabilizando-as, deixando-as a escolher o seu corpo docente e a sua gestão. Colocar as escolas em regime concorrencial, deixando pais e alunos, sociedade, escrutinar a sua qualidade - o melhor sistema de avaliação até hoje inventado. Não há receitas mágicas, mas isto mudava muito o filme, não tenho muitas dúvidas.