Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]



Punk marketing. O PSD e as rimas.

por FJV, em 24.04.08
Os discursos de Santana Lopes estão cada vez mais parecidos com as primeiras canções de João Pedro Pais, com aquelas rimas de primeira: aqui, aí, por aqui, por aí, estou aqui.

Autoria e outros dados (tags, etc)


13 comentários

Sem imagem de perfil

De Rui Silva a 24.04.2008 às 10:10

Esta comparação com o João Pedro Pais é um bocado cruel. :):):)
Sem imagem de perfil

De MFerrer a 24.04.2008 às 10:18

Falta volteiiiiiiiiiiiiiiiiii !
Pra animaraa gente.
Sem imagem de perfil

De Ortotó a 24.04.2008 às 12:25

O Viegas não me parece um ortodoxo, mas revela só admitir políticos e política ortodoxos. Sérios. Sisudos. Gajos que disfarcem bem, corrija-se.
Podem estar a falar de cocó, o que até é frequente, mas tem de o fazer segundo o puto do cânone.
Eu gostaria de ser esclarecido pelo Viegas quanto ao que é mais apetecível ou correcto ouvir-se nos discursos do Santana Lopes.
Porque que arcana (para um estulto como eu) razão não é ele um político decente?
Chego a perguntar-me se será uma repressão homoerótica, porque o Lopes e o Menezes são bem-parecidos, não arrisco a resposta, mas a suspeita inquieta-me: na ortodoxia só cabem caras feias?

Gosto muito de o ler, ó Viegas, não estou aqui contrariado, mas quando este assíduo e incontinente vício de opinião aqui aparece redigido... apetece-me abrir o autoclismo.
Sem imagem de perfil

De Harry Lime a 24.04.2008 às 12:33

Ena! Sofisticado, hem?
Sem imagem de perfil

De Mónica a 24.04.2008 às 18:34

bem parecido o Lopes? (o Menezes ainda vá) homem, ainda se fosse o Rio, esse sim
Sem imagem de perfil

De ViriatoFCastro a 27.04.2008 às 15:25

Os tais discursos sempre estariam mais adequados, de facto, a um qualquer Conselho de Ministros, feito a altas horas no Lux, para, no dia seguinte, estar presente, de directa, num qualquer acto público, repleto de 'tias', que afirmariam, por certo, serem elas as representantes do país real. Eu tenho para mim que o regresso de Santana, a hipotética candidatura do Alberto João e outras coisas que tais, apenas são claras provas de que, algures em Portugal, já houve um porco a andar de bicicleta.
Sem imagem de perfil

De Castrotó a 27.04.2008 às 22:30

Então a lição aqui é que a boa política é a dos que se deitam cedo, desligados de noite e de dia das tias? O Lux impede o bom debate intelectual? O país real é então representável por quem?
Eu tenho estas e mais perguntas, ó Viriato. É que vossemecê e mais uma tonelada de pensadores de juntar água quente, os pensadores Bolero (bolas fora nada), carregam essa pequenina ironia às costas, mas não têm coluna suficiente, assim vergados não há farol que valha à tonelada.

Vá beber fermentações com o Viegas, pode não edificar, mas depois chegam cá com energia e ideias para escreverem anedotas.


Sem imagem de perfil

De ViriatoFCastro a 28.04.2008 às 02:05

No que concerne a este post, nunca pensei poder vir a ter um comentário directamente dirigido a mim. Vejo que por bandas laranja há spin doctors com atendimento personalizado, ainda que não solicitado. De qualquer modo, fique sabendo o nosso *.tótó, que o estilo do seu PSL sempre agradou, do ponto de vista estético, na época em que era presidente de clube desportivo e coisas do género. Fora de brincadeira, sempre achei Santana Lopes, nos tempos de coerência, a pessoa mais fiel ao ideal da social-democracia, talqualmente desenhado por Sá Carneiro. Às vezes é pena não ficar calado e começar a disparar nas direcções erradas. Mas enfim... Nem todos sabem ler nas entrelinhas.
Sem imagem de perfil

De Castrotó - entrelinhas virtuais - ó, ó a 28.04.2008 às 10:32

Se há aqui algum spin, é muito pouco douto.
Interpreto de duas formas, ou as suas entrelinhas estão muito juntas e fechadas a muitas chaves, ou o amigo Bibiriato não faz ideia do que escreveu.
Tem razão quanto ao atendimento personalizado, se não se julga merecedor, não trema, é por conta da casa. Às vezes, vezes, vezes, algumas, fortuitas, incertas, sabe-se lá, por isso escrevemos com hesitações, dessa mesma forma, às vezes. E mesmo às vezes, disparamos nas direcções erradas e não é que sempre sempre se manda ao chão um tordotó ou dois?

Não se preocupe em oferecer-me o PSL, tenho vergonha de me ver associado a ele dessa forma, a polícia intelectual e moral anda por aí e por aqui e acoli em estridente campanha de limpeza de consciências. Eu quero a minha limpinha, o que a polícia ordenar, eu faço, cumpro, compro.

Foi um prazer. Pequeno.
Sem imagem de perfil

De ViriatoFCastro a 28.04.2008 às 23:33

Por tanta verborreia incerta, por tanto mau gosto gratuito, apenas lhe digo, por mera cortesia que o meu prazer, esse, foi microscópico - quando realmente deveria era ser inexistente. Acabou por não dizer nada de jeito e prendas das suas, mesmo que por conta da casa, não as desejo nem agradeço.
Sem imagem de perfil

De Vou tutear-te a 29.04.2008 às 10:21

Viriato, amigo, continuas imaginoso.
Depois da imprevisível introdução do porco (porcocó) e da bicicleta no debate, que não é qualquer um que o consegue fazer com tanta oportunidade e coerência (aplauso gravado, pausa), articulas agora desastrosamente duas frases. Se te magoei, deixa-me beijar-te as feridas. Foi o orgulho? Serena, isso reergue-se.
Os agradecimentos: obrigado pela qualificação de verborreico, prefiro-a à insipidez; também por teres sublinhado a quantidade, "tanto" é um exagero lisonjeiro teu; também me agrada a incerteza, mesmo que mal determinada; o meu mau gosto é mais mérito das papilas que me apalpam e, redundado, é melhor do que gosto nenhum; a tua cortesia é imensa e adorável, obrigado; mesmo a tua trapalhona ingratidão é mimosa. Escrever por impulso e sem consistência não é uma falha da capacidade de escrita, é falha da capacidade de pensar. Não tenho por missão dizer "de jeito", não tenho essa erecção apontada à fronte a intimidar-me. Também não acabei, nem sei se comecei realmente, mas tu escreveste o que escreveste da forma que escreveste porque, enfim, é essa a tua capacidade de pensar, verdade?

Entre quem não sabe o que quer, ou até sabe, mas não sabe exprimir-se, ou não sabe sentir, qual é a maior ineptidão?

Sem imagem de perfil

De ViriatoFCastro a 29.04.2008 às 21:45

Hilariante! Mas logo se esquece e se passa à frente. Nos dias de hoje é o melhor a fazer para aquilo que me parece ser a cobardia instalada.
Mas de qualquer modo, retribuo o aplauso, por tanto requinte estéril de uma escrita vicentina há muito perdida. Mal ou bem, as tabernas foram desaparecendo e é sempre bom ter um pouco de cor local, a obrigar a algumas introspecções. E com isto, vou até outros sítios, entediado mas ansioso por respirar mais do que inusitada e gratuita flatulência verbal de quem não conheço de lado nenhum. Até à terra do Nunca (mais-te-ponho-a-vista-em-cima-e-vai-pregar-para-a-tua-rive-sud).
Sem imagem de perfil

De Once upon a time, in a dull mind... a 29.04.2008 às 23:33

... yours or mine?

Viriato, desculpa-me.
És vulgar e exprimes-te vulgarmente.

Isto é cruel.

Inibo-me, não tanto por dó ou sobranceria, mais por recear pelo que te pode sair pela boca, falas em flatulência verbal e sustenho o vómito, não tenho essas referências na minha vida, foi importante esta gráfica partilha do teu mundo, mas é mais do que suficiente, basta, se fores ou aspirares a ser um cavalheiro pararás.

És, com toda a certeza, um homem ansioso.

Tranquiliza-te quimicamente.

Lamento ter-te mentido, não te encontrei uma virtude ao reputar-te de imaginoso, foi um motejo. Daí até chegares à Terra do Nunca foi um instante apoiado numa muleta e numa âncora fáceis, verdade?

Desculpa-me, agora parece estar tudo armadilhado mas só viste uma várzea convidativa, e saíste correndo.

Vai, corre, vai para esses sítios respirar melhor. Que não te desiludas com quem pensas conhecer e reconhecer, mantém a ilusão, segura-a e conserta-a a cada atentado. É melhor manter essa mentira do que respeitar um (vil, um viloló...) anónimo (anonimomó...).

Uma última pergunta, quando dizes não me conhecer de lado nenhum, isso para é dares força à expressão? Se dissesses que não me conheces, só, sem mais, não tem tanta força quanta a que imaginas que tem ao acrescentar de lado nenhum? O que escreves não tem força por si só?, precisas de artifícios?

O que se passa contigo, homem?

Precisas de um ombro amigo?

Até tremo só de imaginar a tua surpreendente resposta, se concordares, escrevo-a por ti, para não ser tão decepcionante e aborrecido para ambos.

Vá, é preciso coragem, és dos homens que a têm, ou és um mentiroso?

Comentar post




Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.