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Ponto final.

por FJV, em 29.03.08
Ponto final. Ponto final mesmo. Como estive fora uns dias não reparei neste fragmento de uma notícia do Público e do Correio da Manhã: «Numa das reuniões do conselho executivo, a professora Adozinda Cruz confirmou que autorizou os alunos a manterem os telemóveis ligados, permitindo-lhes que ouvissem música. Patrícia terá extravasado a ordem atendendo uma chamada da mãe.» [bold meu]
O que isto significa? Que estão bons uns para os outros. Ponto final. Uma pessoa vê as notícias, lê os relatos e ouve testemunhas; forma uma opinião, não só porque a opinião é barata mas porque tem de ter opinião ou então não vale a pena andar por cá. E de repente, faz-se luz: estão bem uns para os outros. Bom proveito e, como diz o João G., parabéns à prima. Vão pentear macacos.

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28 comentários

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De Júlia Martins a 29.03.2008 às 15:42

Sou professora, mas, infelizmente, tenho de concordar consigo. A quem passará pela cabeça confiscar um telemóvel, depois de ter autorizado a sua utilização em sala de aula (e para ouvir música?)? Perdoe-me a frase feita: nesta como noutras situações, mais eficaz do que o combate é a prevenção. Definir e fazer cumprir regras com rigor e sensatez é o melhor caminho para o sucesso educativo e (na minha opinião mais importante) para a formação integral dos alunos, com vista à sua preparação como cidadãos interventivos e socialmente úteis. Quero a este propósito lembrar uma frase do Padre Alberto Neto «A Escola Nova é aquela que forma alguns doutores e muitos, muitos homens.».
Só espero que este triste incidente não o afaste da causa da defesa do ensino público. Cada vez precisamos mais de aliados esclarecidos como o FJV.

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