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Moçambique, 4. (Ilha de Moçambique.)

por FJV, em 27.03.08


 


«Ilha, velha ilha, metal remanchado,/ minha paixão adolescente,/ que doloridas lembranças do tempo/ em que, do alto do minarete,/ Alah - o grande sacana! – sorria/ aos tímidos versos bem comportados/ que eu te fazia.// [...] // Mas retomo devagarinho as tuas ruas vagarosas,/ caminhos sempre abertos para o mar,/ brancos e amarelos filigranados/ de tempo e sal, uma lentura/ brâmane (ou muçulmana) durando no ar,/ no sangue, ou no modo oblíquo como o sol/ tomba sobre as coisas ferindo-as de mansinho/ com a luz da eternidade.»
Rui Knopfli, A Ilha de Próspero

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5 comentários

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De Anónimo a 27.03.2008 às 20:24

A Ilha «dói muito». Petromax-x.blogspot.com
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De Baudolino a 27.03.2008 às 21:15

Obrigado. Viaja-se nessas fotos mas, sobretudo, na evocação de Rui Knopfli.
Abraço
P.
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De gorgulho a 28.03.2008 às 10:30

Eu censurava já o sexto verso antes que comecem a arder embaixadas.
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De JN a 28.03.2008 às 11:09

obrigado pelas fotos
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De Helena a 28.03.2008 às 13:34

Parabéns por nos ofertar com imagens lindas.

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