AASS
Claramente é apologista da corrente de pensamento vigente no ME e que trouxe o ensino até este ponto.
Está completamente enganado, eu não sou apologista de coisa nenhuma. Prezo apenas a inteligência nos debates. Reagir a problemas de violência nas escolas com gritos de indignação e clamores contra alunos malcriados parece-me equivaler a chmar por Santa Bárbara quando troveja. A violência é um problema social geral e enquanto não reflectirmos sobre estes casos a sério bem podemos continuar a clamar por estaladas à antiga. Acha AASS que os tiroteios nas escolas dos EUA (e não só) existem por escassez de estaladas?
Quanto à outra questão: a autoridade aprende-se? não tenho resposta, mas o seu simples SIM! não me convence. Porque como adulta e mãe ninguém me ensinou a exercer a autoridade - e pode ter a certeza que a exerço, sem problemas de consciência e, acrescento, com muito trabalho e chatice - apenas gostaria de perceber como é que um professor adulto chega ao ponto de ser agredido. Como quando andava na escola, muito antes do chamado eduquês entrar em vigência, e eram sempre os professores "fracos" (de quem às vezes até se tinha pena) as vítimas preferidas.
A única coisa que me causa cominchão é ver assuntos complexos serem simplificados, do meu ponto de vista, perigosamente. Não pensar é abrir a porta a todas as ditaduras (de espírito e outras...). Já agora, convido-o a reflectir sobre a proposta de Gary Pugh, da Scotland Yard que garante que os futuros criminosos podem ser detectados nas escolas logo a partir dos 5 anos. Philip K. Dick não teria inventado nada melhor
(a notícia e o comentário de Manuel António Pina estão na Pastelaria)