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Povo.

por FJV, em 28.02.08
Imaginemos, por um momento, que Luís Filipe Menezes tem razão quando diz, paracitando John Wayne, que «está quase toda a gente contra mim excepto o povo». O que se há-de fazer com o povo?

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7 comentários

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De JN a 28.02.2008 às 12:17

Prometer-lhe uma corrida ao ouro?
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De Cintos de castidade para cavalheiros a 28.02.2008 às 15:58

Ó, Viegas, onde raio se sentou para lhe doer tanto o rabistel? No colo do Menezes? E estavam ambos despidos da cintura para baixo?
Só assim entendo esta perseguição.
O amigo Viegas pode perseguir quem quiser (quem sou eu...), até mesmo quem lhe afague o esfíncter com mais prazenteiro resultado.
Não pode é presumir-se muito objectivo e imparcial. Isto não é análise política, e se a é... é da má.
Entenda-me, o Menezes é-me indiferente, mas o Viegas não...
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De C a 01.03.2008 às 11:27

Chego tarde, mas ainda. Somos visitantes deste blog e é nessa condição que respondemos uns aos outros e não para falar por alguém, nem sou paga para tal. Diga-me, é com essa sua linguagem que se discute e dá elevação à questão política? E agradeço que não responda adivinhando os colos em que já me sentei (acredite que não tem interesse algum nomeá-los ou descrevê-los e o do FJV não me desagradava mesmo nada), e muito menos qual o tipo de nudez que, voluntáriamente ou não, escolhemos para tão saborosa ocasião. Também não quero saber quais os seus, mesmo que lhe apeteça relatar. Guarde para si. São coisas do especialíssimo foro pessoal que, a meu ver, e apesar da liberdade que a netopinion nos possibilita, têm um limite. Ou não?
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De Ehhhhhhhhhhh, apanhei um peixe!* a 01.03.2008 às 13:56

Querida C,

Venha devagar, vá, vamos empurrando os argumentos em jeito de puxar uma carroça, emparelhe-se comigo.

Elevar a questão política - se julga ser esta linguagem indigna dessa tal questão, ora essa!, em que hermético bunker tem estado a menina C? Até acho este assunto bastante discutível, mas apenas num sentido. Adivinhe-o.

Poderá rebater e fará muito bem: a minha linguagem não deve nadinha à sua, nem a sua à minha; a deliciosa C aponta-me defeitos de forma, quando deveria estar atenta, e muito, ao conteúdo. É o conteúdo das intervenções do Viegas que está viciado. Se a carente C fosse assim tão assídua por estas bandas, estaria já tanto ou mais incomodada quanto eu. E sabe por que me incomodo? Já o disse: não lamento nadinha pelo Menezes, lamento muitíssimo (apesar de não desejar com qualquer ardência pousar-me no colo dele, nenhuma comparada com o incêndio que consome o baixo-ventre da excitante C) pelo Viegas, se lhe admiro e respeito a opinião, só posso ficar incomodado com esta persistência de menino que levou um tabefe de um menino maior, ou que lhe enfiou algo algures. Estou a ver a agitação do Viegas atrás do Cavaco para presidente, fechando os olhos com força para não ter de admitir que o Cavaco é igual ao Menezes, só que mais calado por não ter verdadeiramente nada de interessante para dizer. E, já sabemos, oh, se sabemos, ao abrirmos a boca, eu, a denodada C, o Viegas, o Menezes, estamos a ligar a máquina de gerar aleatoriamente disparates.

Se não percebeu que pouco me interessa o uso que faz o Viegas do seu corpo nas artes e actividades sensuais, e percebo com muita clareza que isso lhe importe, perceba antes que a liberdade que tenho para discordar do Viegas é igual à que o Viegas tem para discordar do Menezes. Sem alguma tem limite? Não, deixe-se disso, limite tem a morte, e só; se se abastrair das intenções lúbricas com que visita este blog, deveria poder perceber perfeitamente que o Viegas foi mais além em despropósito do que eu, não muito, que eu não gosto de ficar muito atrás...!

Posto e proposto isto, se quiser continuar, não o faça relatanto todo os "seus colos", mas antes o que e define como tipos de nudez, porque eu só concebo quantidades de nudez.

Ah, e se ainda não percebeu que os políticos são mal-educados porque são portugueses (choremos no ombro um do outro), e não pela condição profissional, não se iluda que ao exprimir-se com correcção estará a distanciar-se da espécie contaminada. A menina até mantém as aparências, mas..., mas..., mas...

* Cintos de castidade para cavalheiros
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De C a 02.03.2008 às 20:31

Reflecte alguma evolução no fraseado bem como na escolha lexical derivando numa desperta e curiosa diversidade vocabular e organizativa da frase. Discurso rico e imaginativo com pontuação adequada e esclarecedora preferência temática e objectival.Texto explicativo e elucidativo quer na forma quer no conteúdo. Talvez uma ou outra ilacção errónea, (partindo de premissas pouco claras), adquirida por suposta e ilusória conclusão. Assiste-lhe esse direito. Resposta atempada e célere em estrutura sintáctica e proverbial umas vezes curta outras vezes longa o que só eleva a já de si complexa estrutura da língua portuguesa- Mater nostra. Relativamente ao objecto de meus cuidados e simpatias sim, dizei-lo bem, mantém-se, aqui. Daí a caminhada palavrística, comentadora e deambulatória que faço por estas paragens. Assumidamente, e, espero, em português correcto e corrente. Mas há um Menezes? Há um Cavaco? Ah. Uma boa semana.
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De Cintos de castidade - o meu ponto final a 02.03.2008 às 23:41

C,

Fiquei muito atrapalhado com a sua resposta. Acabei de redigir esta frase, aliviado, só agora interrompi a hesitação. Desarmou-me. O meu tom foi incorrecto. Para minha grande infelicidade, não costumo conversar com pessoas cvilizadas como a serena C. O mais frequente é multiplicar disparates, e prever que eles sejam multiplicados pelos outros arguentes. Até à desrazão. Até se quebrarem cornos duros.

Invejo a sua fleuma, mas impacienta-me!, é um exercício custoso; de tão rara que é a sua reacção, raríssima, só acrescenta ao meu custo em percebê-la.

Com a modéstia possível, agradeço-lhe este envergonhamento público. Mereci-o.

Esta minha deselegante feição de existir é dissemelhante da sua, C, acautele-se com estes desbocados e hostis tempos. "Nós" somos perigosamente agrestes.

C, uma boa semana para si. Que os deuses me cruzem os destinos consigo, se a reconhecer à distância, prometo pelo menos calar-me para não a agredir!



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De My name is Logista, Neologista a 29.02.2008 às 16:00

Entre parafrasear e citar, prefiro a novinha palavra produzida pelo Menezes.
Se daqui se intuir que o senhor é dado à invenção, isso é mau ou excelentíssimo augúrio para um político?

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