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Oposição a toda a linha.

por FJV, em 20.02.08
De repente, a entrevista do primeiro-ministro à SIC envelheceu e passou para o domínio dos assuntos sem interesse. Mas há um pormenor que não se esquece: o tabu. Cavaco teve o seu, Sampaio idem, até Durão Barroso tentou o seu pequeno tabu, que não durou mais do que dois ou três dias – ou seja, não chegou a ser meio tabu. Não se sabe se José Sócrates levava a armadilha preparada para estender à imprensa, que caiu nela a toda a largura – mas é fraca como jogada de marketing, pois faria supor que o PS, reunido em congresso, escolhesse outro candidato para substituir o líder que garantiu a primeira maioria absoluta. Ninguém cai na esparrela, salvo Manuel Alegre, se estiver em dia obtuso. Se parece natural que os socialistas não tenham alternativa a Sócrates (até porque devem estar-lhe gratos), já começa a ser estranho que a oposição não disponha de uma hipótese apresentável. O ensurdecedor silêncio do PSD só vai ser interrompido pela guerra interna que se aproxima.
[Na coluna do Correio da Manhã.]

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