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Como se pode ver nos comentários, um tal (ou uma tal) DASSE considerou este meu post abjecto, depreende-se que por atentar contra a liberdade de expressão da imprensa.
Santa inocência!
Não ponho em causa que um jornal assuma uma posição crítica em relação ao Governo (a qualquer Governo) e ao seu Primeiro-Ministro. O que me parece estranho, repito, é a obsessão do "Público" em, reiteradamente, ir buscar ao passado de Sócrates pequenas minudências que sirvam para o fragilizar agora.
O Primeiro-Ministro, evidentemente, não é intocável. Pelo contrário: há em muitas das suas opções matéria mais do que suficiente para um ataque político ou uma crítica jornalística. Que essa crítica exista é salutar para a democracia - e é sobretudo à imprensa que compete fazê-la.
Outra coisa, porém, é um jornal de referência como o "Público" proceder como se fosse o "Avante" - e servir-se de todos os meios para desacreditar alguém que erigiu em "inimigo político".
Os últimos anos da Monarquia e a chamada I República conheceram sobejamente estes métodos. Não me parece, no entanto, que eles fiquem bem num regime democrático já com anos suficientes para ser adulto.
Não sei que idade tem o (a) DASSE, nem me interrogo sobre as suas opções políticas. Mas é triste que em 2008 ( quase 34 anos depois do 25 de Abril) ainda se aplaudam métodos destes - mesmo que eles visem enfraquecer alguém de quem politicamente não se gosta.
E atenção: eu não sou propriamente um fã de Sócrates...
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