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Uma nova indústria.

por FJV, em 23.01.08
Sei que são necessários «estudos técnicos» para isto e para aquilo. Desta vez, são os estudos técnicos para avaliar a política de medicamentos unidose que estão atrasados, o que leva o governo a não ter ainda posto em prática a legislação aprovada no parlamento. Ora, se a indústria farmacêutica é forte, já a indústria dos «estudos técnicos» parece flutuar consoante os interesses e as conveniências. Compensam aqui, retiram ali.

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3 comentários

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De Mir a 24.01.2008 às 11:30

Curiosidade: que "estudos técnicos" são necessários para se venderem unidoses de medicamentos? Será que estão a estudar as novas embalagens, ou como fazer lamelas para um comprimido apenas?!...
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De Fernando Antolin a 24.01.2008 às 13:32

Se os meus 52 anos não me atraiçoam,já em tempos se venderam analgésicos em embalagens de 2 comprimidos.Tempos de obscurantismo,certamente,o mesmo que leva os pobres Ingleses a venderem medicamentos na exacta dose prescrita pelo médico,em frascos transparentes indicando o nome do utente,a posologia,nome do médico e claro,da farmácia.Sem esquecer o terrível atraso de Finlandeses e outros, que confiam aos "terríveis" genéricos um papel dominante nas prescrições medicamentosas!! Pobres ignorantes!! Olhassem cá para o burgo,onde a prestimosa indústria farmacêutica tão bem por nós zela!! Tudo em nome da qualidade e do bem estar do consumidor,valores que,como bem sabemos,se encontram totalmente arredados desses bárbaros do Norte...
Maldito quem retirou à farmácia a venda de um nico do que é medicamento sem receita médica,tão giros que estavam nas prateleiras junto das pulseiras metálicas
anti-sei-lá-o-quê,das rocas de plástico da Chicco e das meias de descanso,leve duas e receba este cachecol de oferta.
Claro que faltam estudos técnicos,venham eles aos molhos,redigidos também em Inglês técnico por favor.

Enquanto esperamos,por favor repitam o "Yes,Minister" e o "Yes,Prime-Minister", obrigado...
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De António Guimarães a 24.01.2008 às 23:19

Só posso concordar com o comentário anterior, juntando esse país primitivo que é o Canadá, onde o sistema vigora há mais de 30 anos.
Claro que a comparação com mercados de rua em África, só pode ser ridícula e ofensiva para as farmácias.
A argumentação da indústria farmacêutica de que as embalagens actuais estão aprovadas na Europa e, portanto, não há nada a fazer, só pode ser colonial...

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