Vamos ser um bocadinho formais: a «posição oficial» deste blog foi a de não hostilizar a lei do tabaco. Cumpri. Tanto eu como o Manuel A. Valente cumprimos; limitámo-nos a indicar
uma lista de locais onde é permitido almoçar, ou jantar e, depois, cumprir um hábito convivial e histórico, como fumar com o café e o álcool terminal. Nada demais.
Mas, na verdade,
não hostilizámos a lei. Pelo meu lado, aliás, concordo com ela. Limito-me a dizer que o Dr. George tem coisas mais úteis a fazer. Parece que, hoje, o
Diário de Notícias (como já antes tinha sido sugerido pelo
CM) dá conta de mais uma excepção ao rigor do Dr. George. Não era preciso ir mais longe, e limito-me a repetir
o que aqui tinha sido escrito três dias antes da entrada em vigor da lei:
«Sobre a questão do tabaco, os bares e restaurantes podem optar, em determinadas condições, por serem «abertos a fumadores». Alerto, no entanto, para o facto de haver uma lacuna legislativa a explorar: não está regulamentado o modelo desses bares e restaurantes. Roda livre. Esqueceram-se. E a minha fonte é segura.»
Por isso, a posterior
tentativa de intimidação, feita pelo Dr. George, é apenas fogo de artifício, pela simples razão de que
não pode legislar em directo. O civilizado é isso mesmo: fumadores podem fumar nos locais permitidos; os não-fumadores não fumam em nenhum.
Como, aliás, se percebe: a Asae
não tem os procedimentos clarificados.