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Afinal, quem tinha razão?

por FJV, em 18.01.08
Vamos ser um bocadinho formais: a «posição oficial» deste blog foi a de não hostilizar a lei do tabaco. Cumpri. Tanto eu como o Manuel A. Valente cumprimos; limitámo-nos a indicar uma lista de locais onde é permitido almoçar, ou jantar e, depois, cumprir um hábito convivial e histórico, como fumar com o café e o álcool terminal. Nada demais.
Mas, na verdade, não hostilizámos a lei. Pelo meu lado, aliás, concordo com ela. Limito-me a dizer que o Dr. George tem coisas mais úteis a fazer. Parece que, hoje, o Diário de Notícias (como já antes tinha sido sugerido pelo CM) dá conta de mais uma excepção ao rigor do Dr. George. Não era preciso ir mais longe, e limito-me a repetir o que aqui tinha sido escrito três dias antes da entrada em vigor da lei:

«Sobre a questão do tabaco, os bares e restaurantes podem optar, em determinadas condições, por serem «abertos a fumadores». Alerto, no entanto, para o facto de haver uma lacuna legislativa a explorar: não está regulamentado o modelo desses bares e restaurantes. Roda livre. Esqueceram-se. E a minha fonte é segura.»

Por isso, a posterior tentativa de intimidação, feita pelo Dr. George, é apenas fogo de artifício, pela simples razão de que não pode legislar em directo. O civilizado é isso mesmo: fumadores podem fumar nos locais permitidos; os não-fumadores não fumam em nenhum.

Como, aliás, se percebe: a Asae não tem os procedimentos clarificados.

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2 comentários

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De Luís Bonifácio a 18.01.2008 às 23:18

Já reparou que a Lei se aplica apenas ao tabaco?

Será que a Barba de Milho vai voltar e em força?
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De Mónica a 19.01.2008 às 11:08

por acaso acho que o FJV, tentando não hostilizar a lei, deixou escapar alguma agressividade para com ela (por exemplo ao chamar cobardolas aos restaurantes que optaram por não permitir que se fume). não é grave, está em sua casa e é um ser humano com direito à ira como qualquer outro. mas não diga que não.

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