É evidente que o Eduardo Pitta
tem razão, como já se tinha referido. Independentemente da lei, que acho no limite do razoável, foram os restaurantes que decidiram (ou por ignorância, ou por má-fé, ou para aproveitar a boleia que a lei concedia, ou por acharem que não se deve fumar lá dentro) interditar o fumo nos seus espaços. Como já se referiu
aqui, nem a lei os obriga a optarem por ser restaurantes não-fumadores, nem (repare-se) está regulamentado o regime de extracção de fumos. O terrorismo psicológico da ASAE e da DGS fez escola, mas a decisão é dos restaurantes, evidentemente. Por isso, acho natural e também no limite do razoável
o apelo ao boicote das casas cobardolas.