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A felicidade do sistema político português.

por FJV, em 23.12.07


Não tenho encontrado muitas referências ao facto na blogosfera e, portanto, não deve ser importante. Mas creio ter ouvido Luís Filipe Meneses dizer qualquer coisa sobre a rotatividade na presidência das instituições financeiras, a propósito da ida de Carlos Santos Ferreira da CGD para o Millenium/BCP. A lógica era esta, salvo erro: se Carlos Santos Ferreira, um socialista, vai para a presidência do maior banco privado, chegou a hora de nomear um gestor «próximo do PSD» para a presidência da Caixa (o nome proposto era Miguel Cadilhe): «Está na altura de o Governo nomear para presidente da CGD uma personalidade próxima da área do maior partido da oposição».
Ora aqui está um interessante princípio que em muito contribuirá para a felicidade do sistema político português, e do bloco central em particular. É claro que a ninguém escapa a utilidade de Santos Ferreira no BCP (muito menos aos seus accionistas). Mas, sendo assim, muitas coisas se explicam. Uma delas é a risota que vai por aí fora.

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