
Não tenho encontrado muitas referências ao facto na blogosfera e, portanto, não deve ser importante. Mas
creio ter ouvido Luís Filipe Meneses dizer qualquer coisa sobre a rotatividade na presidência das instituições financeiras, a propósito da ida de Carlos Santos Ferreira da CGD para o Millenium/BCP. A lógica era esta, salvo erro: se Carlos Santos Ferreira, um socialista, vai para a presidência do maior banco privado, chegou a hora de nomear um gestor «próximo do PSD» para a presidência da Caixa (o nome proposto era Miguel Cadilhe): «Está na altura de o Governo nomear para presidente da CGD uma personalidade próxima da área do maior partido da oposição».
Ora aqui está um interessante princípio que em muito contribuirá para a felicidade do sistema político português, e do bloco central em particular. É claro que a ninguém escapa a utilidade de Santos Ferreira no BCP (muito menos aos seus accionistas). Mas, sendo assim, muitas coisas se explicam. Uma delas é a risota que vai por aí fora.