«Muito mais importante do que escrever bem é não ser chato. Rousseau escrevia bem mas era chato. Stendhal não escrevia muito bem, mas era incapaz de ser chato. Defoe escrevia horrivelmente, mas todos nos esquecemos disso, porque ele nunca foi chato. Flaubert, que escrevia sublimemente, era chatíssimo. Escrever bem não serve para coisa alguma: é apenas o último recurso dos chatos.»
{Luís M. Jorge, no Vida Breve.}