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por FJV, em 05.06.06
||| O Douro, passeado esta manhã.
O primeiro-ministro vai esta manhã, daqui a nada, fazer uma marcha pela «preservação da paisagem do Alto Douro Vinhateiro», acompanhado de 4 mil crianças. É saudável marchar ao longo do Douro. Faço isso desde miúdo. Mas, no caso, era melhor que, antes de elaborar excelentes candidaturas a património classificado pela Unesco (como aconteceu com a das vinhas do Douro, aceite em 2001), alguém pensasse que essa classificação tem regras muito claras e que não se pode continuar a construir da maneira desordenada como as autarquias deixaram que acontecesse ao longo do rio, sobre o rio, tapando a vista do rio, contra o rio. Nós gostamos de classificar o nosso património, seja o do Douro, o do Pico, o de Marvão, o que apreciamos -- mas é preciso ser ainda mais rigoroso nessa apreciação depois de a classificação ser aceite.

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2 comentários

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De pepe a 05.06.2006 às 10:07

É bem verdade o que diz: no Alto-Douro existem as pressões para construção de barragens(antes o Coa, agora o Sabor), de estradas (como é o caso duma a ligar Amarante à Régua passando por Mesão-Frio), em simultâneo com a "sabotagem" sistemática às linhas de caminho de ferro.
A associação entre projectos agrícolas e turísticos, a recuperação de povoações, o incentivo à (re-)construção de casas com traça/materiais numa linha estética adequada à região, disso não ouço as camaras municipais falarem, e se não forem os municípios a valorizarem o que há de importante para a sua região, quem o fará?
Sem deixar de entender a importância das barragens e das estradas, há que saber ver a longo prazo quais são os investimentos que poderão tornar a região sustentável não só em termos económicos, como demográficos.
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De chapa a 05.06.2006 às 09:56

Só mesmo a inocência das crianças, para passearem com esse figurão.

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