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por FJV, em 12.04.06

||| Fumar, não fumar.
Estranho alguns protestos sobre a lei do tabaco; quanto ao desejo de controle sobre as nossas vidas, já estava tudo escrito antes: eles querem cuidar de nós. O projecto não me parece desproporcionado, no conjunto. Apenas idiota em alguns pontos essenciais, como a política em relação aos restaurantes e discotecas -- neste campo, aliás, é um espelho da moda legislativa portuguesa: eles gostavam de ter outra realidade, sobre a qual fazem leis, independentemente de serem ou não adequadas.
O que a lei está é a provocar uma moda de notícias, que caem em avalanche nas televisões, sobre os malefícios do tabaco. Temos tido oportunidade de ouvir textos «jornalísticos» de uma moralidade inquietante e escandalizada, tipo tia velha confrontada com os horrores do mundo. No jornalismo português não há moralismo que não tenha fiéis seguidores. Há uma vasta legião de mini-evangelizadores disponíveis para nos educar enquanto faz notícias. Protejam-se.

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6 comentários

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De maloud a 12.04.2006 às 12:21

Estava na Catalunha, que o Francisco detesta e de que eu gosto, quando a lei espanhola entrou em vigor. No hotel pude continuar a fumar no quarto e em salas de fumadores. O restaurante do dito hotel escolheu ser não fumador, talvez por ter estrela Michelin merecida. Quanto a cafés só necessitava de ter o cuidado de não entrar nos que optaram pela proibição de fumar, uma minoria. Como tivemos de regressar ao Porto, nas áreas de auto-estradas havia espaços para fumadores e para os não-fumadores. No espaço reservado aos fumadores, não podiam permanecer menores de 16 anos.
Fumo cerca de dois maços por dia e nunca me senti incomodada.
Como sei que gosta de comer bem, recomendo-lhe o Mas Pau em Fuigueres. Cozinha interessantíssima e excelente serviço.

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