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por FJV, em 23.09.05
||| Coisas inconcebíveis, 2.
A virgindade absoluta reivindicada pela generalidade dos editorialistas e comentadores em relação ao «caso Felgueiras» não é totalmente inconcebível, mas era esperada. Como se sabe, e pelo menos isso acontece nos países e sociedades em que as coisas (em si mesmas) não se resolvem, a palavra substitui sempre os actos. A indignação absoluta substitui quase tudo. É uma questão de adjectivos mesmo quando se indignam contra a «justiça da rua», praticando-a depois nas páginas dos jornais.

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17 comentários

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De Anónimo a 26.09.2005 às 22:15

Será caso para dizer que, em casos domo o de Fátima Felgueiras, o jornalismo não passa de um abutre sempre pronto a deixar alguns restos dos dadáveres para o sol e o tempo ressequirem, até a memória se tornar ténue e difusa. Depois, seguir-se-á a próxima mortandade capaz de esgotar nas bancas todos os jornais.
Rafaela Plácido
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De Anónimo a 26.09.2005 às 22:00

O tradicional " ABAFÃO " português , já está a actuando no " caso Felgueira " .

PS - Democracia piuuuuu
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De Luis Silva a 26.09.2005 às 19:47

A partir do momento em que os orgãos de comunicação social se deixam levar pelo embuste e pelo teatro armado em torno da campanha da Sr.ª Felgueiras, está tudo dito. A imprensa prefere ganhar audiência em ves de informar correctamente os leitores dos verdadeiros problemas do país que a todos portugueses dizem respeito. Mas o que é que Sr.ª de Felgueiras vem interferir nos problemas do meu concelho que não é o dela? É-me igual ao litro que vá presa ou não, simplesmente não faz diferença à minha vida nem à do meu país
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De MGomes a 26.09.2005 às 16:04

Eu acho que a senhora tinha toda a legitimidade para se propor a votos se...não tivesse fugido á justiça, mas mesmo assim, por uma questão de ética e higiene na política, nunca deveria ter entrado nesta corrida enquanto o seu nome fosse suspeito de qualquer coisa. Ah!!! desculpem-me, já me esquecia... estamos em Portugal não é?
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De Carlos a.a. a 26.09.2005 às 13:55

As Fátimas, os Isaltinos, os Valentins, os Torres e os Jardins serão exactamente tudo aquilo que possam eventualmente ser, mas os "moralistas" que se apresentam como "virgens" impolutas selvaticamente violadas nunca serão senão o que mais jeito, a cada instante, der.
Uns são, outros pretender ir sendo..., sendo..., sem nunca serem, afinal.

cumprimentos
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De José Moreno a 26.09.2005 às 12:12

Pergunto, porque realmente não sei a resposta: não se justificaria uma manifestação de portugueses (em Felgueiras ou noutro sítio) pela ética na política? Sem partidos. Eu ia!
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De Pedro Nogueira a 24.09.2005 às 01:11

O direito á indignação ainda é das poucas coisas que nos restam. Sempre é preferivel ao cínismo. Mas não pode funcionar como substituto.
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De Luis Silva a 24.09.2005 às 00:05

A grande questão não está em meu entender na candidatura em si mesma, da Dr.ª Fátima Felgueiras. Está sim na sua preparação que fez com que a sua campanha eleitoral já dure há 2 anos, 4 meses e alguns dias...
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De Fátima Felgueiras a 23.09.2005 às 19:07

Preciso do seu apoio.
http://fatima-felgueiras.blogspot.com.
Obrigada
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De Teófilo M. a 23.09.2005 às 17:49

Não a democracia não estourou, são apenas erros de aprendizagem, custos naturais de quem só há pouco tempo aprendeu a dizer não.

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