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por FJV, em 18.11.05
||| Mais Brasil, diferente.














Depois da edição de Um Céu Demasiado Azul, saiu agora As Duas Águas do Mar. Ambos na Record.

Só uma nota: eu nunca me importei que o editor brasileiro alterasse a ortografia dos meus livros. Não sou ortodoxo. Sou um traidor. Mas desde que outros autores apareceram nos jornais portugueses a dizer coisas como «eu nunca permiti que alterassem a ortografia dos meus livros no Brasil», sinto-me na obrigação de dizer o seguinte: não só eu não me importaria que o editor brasileiro propusesse algumas alterações à ortografia como, ainda por cima, o editor brasileiro exigiu que os livros saíssem sempre com ortografia do português de Portugal. Portanto, quando lerem aquelas declarações pomposas de autores a dizer que nem uma vírgula permitem que os brasileiros alterem nos seus livros, já sabem: é mentira. É só fita. Os editores não querem mesmo alterar.

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5 comentários

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De Saint-Clair a 19.11.2005 às 09:14

Mas isso de os nossos editores não alterarem a ortografia vem de pouco tempo - alguns anos só. Antigamente (e ainda hoje: os livros do Lobo Antunes têm ortografia alterada, por exemplo) era a regra fazer as mudanças, o que fica terrível: faço QUESTÃO de ler os portugueses tal qual eles escrevem/falam. Não acho a menor graça (e, portanto, só leio os livros do Lobo Antunes quando algum amigo português me presenteia, haha) em ler livros portugueses adaptados para o português brasileiro. É tão bizarro! Quando comprei seu primeiro livro lançado entre nós, a minha preocupação inicial foi saber se estava em português da terrinha. Parece pedante, mas confesso que não sei se me sentiria feliz se tivesse percebido que a ortografia tinha sido alterada...

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