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por FJV, em 09.12.05
||| Manuais escolares: há um problema de liberdade?
Segundo o Público, tanto a APEL como a União de Editores se opõem «à criação de comissões para avaliar e certificar os manuais escolares antes destes serem lançados». É matéria para debate. Haver certificação dos manuais parece-me bem, por princípio. O Ministério quer criar comissões para avaliar os manuais; os editores propõem que sejam os professores de cada escola a escolher, com inteira liberdade -- e que, caso haja avaliação prévia, ela deve ser feita pelas universidades e «escolas superiores de Educação», ou seja, de onde vem quase todo o eduquês. Mas -- um gigantesco mas -- há uma afirmação interessante de Vasco Teixeira, o homem da APEL e da Porto Editora, que acusa «uma ala mais à esquerda do PS» de querer «tomar o controle ideológico na área da edição». Uma coisa, no entanto, é certa: é necessária uma avaliação dos manuais escolares e algum processo de certificação. Não sei até que ponto. Quando os editores dizem que o Ministério da Educação pode mandar retirar os manuais que contenham erros e babaridades, convém saber se o processo é assim tão fácil.
Matéria quente, matéria quente. Não se distraiam nem se iludam.

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3 comentários

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De BoloRei a 10.12.2005 às 19:46

Cavaco delapidou a Segurança Social (http://www.amnestesiacanibal.blogspot.com)
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De Luís Bonifácio a 10.12.2005 às 02:27

Os manuais, sobretudo os de história já estão há muito tempo sob controlo ideológico.
Gostaria de saber no entanto, porque é que a Porto-Editora e outras editoras, elabora vários manuais diferentes para a mesma disciplina e para o mesmo ano lectivo.
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De JPdeF a 09.12.2005 às 19:20

Que há manuais mauzinhos, lá isso há. Alguns necessitam de urgente actualização científica, para além de conterem erros de pormenor. Mas deixar isso nas mãos dos senhores do "eduquês" (e aqui o quadrante político não interessa mesmo nada, o corporativismo dos "eduqueses" sobrepõe-se a qualquer coloração partidária) será um erro terrível. O nosso sistema de ensino já padeceu o suficiente com os fabulosos empreendimentos desses senhores.

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