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por FJV, em 12.11.05
||| A Veja mente. Só a verdade é revolucionária.
A campanha «A Veja mente» é dirigida por jornalistas que frequentemente foram desacreditados nas suas colunas, ou por colunistas que se limitam a defender a fé superior no lulismo. Uma coisa é certa: em matéria de «mensalão», a Veja ainda não foi desmentida. Mais: têm vindo a confirmar-se todas as histórias publicadas pela Veja. Pelo contrário, por mais entrevistas que Lula conceda (como a do «Roda Viva»), o que fica é apenas o discurso, nem sequer um desmentido.

P.S. - O principal argumento é o da ligação entre a Veja e o grande capital. Nunca o de as suas notícias serem, ou não, desmentidas.

P.S. 2 - Para quem quer seguir, em ritmo de blog, a crise política brasileira, ver o Gândavo, do Gonçalo Soares.

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1 comentário

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De Leandro a 13.11.2005 às 10:29

Caro F. J. Viegas:

Como bem sabe, é quase impossível manter uma verdadeira liberdade de informação, mesmo em países democráticos. Os meios de comunicação social estão enfeudados aos interesses das corporações económico-financeiras a quem pertencem; e quando são tutelados pelo Estado, vergam-se aos interesses político-partidários da força no poder - na actual conjuntura algumas dessas corporações até sustentam, por portas travessas, os partidos da esfera do poder.
Quer isto dizer que, qualquer que seja a força partidária no poder, os interesses do sector privado acabam sempre por influenciar decisivamente o que é transmitido pela comunicação social: o que deve ser valorizado e o que não deve ser destacado e se condena a um esquecimento mais ou menos célere, ainda que tenha causado impacto inicial.
O que nos leva de novo à questão do poder e ao tema desta notícia. Ele corrompe - ou melhor, os interesses das grandes corporações facilmente corrompem muitos indivíduos que fazem da política o seu modo de estar na vida e que, quando se alcandoram ao poder, estão dispostos a tudo. O que e passou com o "mensalão" e o PT de Lula não é diferente do que se passou com outras forças no Brasil e o que se passa noutras partes do mundo. Como dizem os nossos irmãos brasileiros, "alguém botou a boca no trombone" no caso presente porque os interesses tentaculares temeram que Lula e o PT pudessem vir a ser obstáculos à sua continuidade. Havia que desacreditar o Presidente e o partido, havia que retirar a esperança a milhões de iludidos que ainda tinham um farol de esperança e mudança em Lula e no PT. Mas massa humana corruptível há em toda a parte. E essa arrastou o PT e Lula para a lama, porque aqui, ao contrário de outras ocasiões, o silêncio não foi mantido.

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