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Não há remédio senão receber Lula na AR – de forma rápida e passando à cerimónia seguinte. É o presidente brasileiro de visita a Portugal; mesmo que na sua origem esteja um convite trapalhão, é um convite – devemos honrá-lo numa visita que impõe formalidade e hospitalidade. A política interna brasileira não nos interessa, nem as excentricidades de Lula enquanto parlapatão. Lula representa o Brasil, o país a que mais estamos ligados – pela língua, pelo passado, pela ponte aérea dos povos e pelos brasileiros que estão entre nós. Mas sem capital de simpatia. No caso da invasão da Ucrânia, Lula está ao lado dos agressores e dos criminosos, mente como é hábito, e reproduz a propaganda russa. Ignorante e preguiçoso, como de costume, repete burrices alarves e parece saído de uma comédia putinista. É aliado e cúmplice da violência russa – o que significa que nada nos impede de lhe chamar cúmplice servil e indecoroso de Putin. O PR e os diplomatas que lhe vistam a casaca. Mas é formalidade; ele vai nu.
Da coluna diária do CM.
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