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A história vem contada no CM de domingo por Ana Isabel Fonseca: dois reclusos do estabelecimento prisional de Paços de Ferreira – Carlos Patrício e Eduardo Santos – falsificaram quadros de Mário Cesariny, Noronha da Costa, Cruzeiro Seixas ou José Malhoa e alguns deles foram vendidos cá fora (por um comerciante de arte caído em desgraça). Os preços eram baixos, mas cobriam as despesas de tela, papel, tintas e carvão que entravam na prisão como material inocente e destinado às horas livres dos dois pintores e falsificadores, que frequentavam a biblioteca do lugar para ler volumes de história de arte e pintura portuguesa. Numa série de televisão americana, os quadros seriam excelentes, os preços milionários e o destino dos falsificadores daria para duas temporadas antes de cumprirem pena e serem chamados por um museu. Aqui, as peças falsificadas estão no museu da PJ e os burlados não sei se terão coragem de admitir que foram enganados. Carlos e Eduardo davam uma boa dupla de personagens.
Da coluna diária do CM.
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