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Senti um arrepio quando vi o pequeno filme que o Rijksmuseum de Amesterdão publicou no Twitter sobre os derradeiros preparativos da sua exposição de Johannes Vermeer (1632-1675) – nunca antes estiveram reunidas tantas obras do grande mestre, cuja pintura mais conhecida é provavelmente Rapariga com Brinco de Pérola. A exposição abre amanhã, 10, e prolonga-se até 4 de junho – é ainda possível marcar bilhetes para o último mês. Vermeer nasceu e morreu em Delft, uma pequena cidade holandesa de onde nunca saiu; no entanto, o esplendor da sua obra transcreve o mundo daquele século XVII cheio de grandes descobertas e de grandes viagens, de novas indústrias e de novos costumes do seu tempo. Nada lhe escapou: o amor, o dinheiro, o casamento, as casas, a ciência, a história ou a degradação. Traduziu tudo isso em luz, cor, reflexos, sombras, transparências – além de juventude, riso, velhice e melancolia. No total restam-nos 35 quadros de que esta exposição apresenta 23. Cada um deles é uma vida de beleza.
Da coluna diária do CM.
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