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O Brasil é um país tão grande que as rebeliões internas (as mais graves as de Farrapos e Canudos) lhe deram água pela barba e chegam para alimentar as tropas; as suas aventuras imperialistas tiveram sempre sucesso, sobretudo no mapa do humilhado Paraguai e nos campos do Uruguai; já o território brasileiro não regista invasões – tirando um episódio cómico francês (da Guiana) no Amapá. Por isso, não espanta que, na sua petulância ignorante, Lula tenha dito vários dislates sobre a agressão russa na Ucrânia – que já tinha prometido resolver à base de cerveja. A questão não está em pedir a Lula que se informe antes de dizer que “só há guerra quando as duas partes querem combater”, como quis ensinar ao chanceler alemão, equiparando agressor e agredido; isso seria impossível. No fundo, Lula foi sincero: não é do interesse do Brasil “ceder munições à Ucrânia” e quer protagonismo num grupo “pacifista” que negoceie a aceitação, por Kiev, dos factos consumados pela Rússia. Velhas amizades, tolices de sempre.
Da coluna diária do CM.
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