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A “defesa da escola pública” tem sido uma bandeira das ruas e de muita opinião chique (que tem os seus filhos nas escolas privadas). Basicamente, não é uma defesa da qualidade da escola pública – e apenas do controle da escola pelo ministério da Educação e pelo Estado em geral. É um aperitivo ideológico e erótico – dizem a palavra “público” e sentem um arrepio na espinha. O combate pela escola pública deve insistir no respeito pelo trabalho dos professores, na avaliação da qualidade dos programas de ensino (mesmo na versão maneirinha das “aprendizagens essenciais” decretadas pelo ministério). Os burocratas que enxameiam o ministério são os culpados pelos contínuos retrocessos de aprendizagens em matemática e línguas, em filosofia, em história, em literatura e língua – ao arrepio do que se faz em países que insistem na valorização do trabalho, da disciplina e do rigor na avaliação e na aprendizagem. É esse monstro de teóricos patetinhas que tem vindo a destruir a escola pública com a sua manipulação.
Da coluna diária do CM.
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