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Na sua coluna de segunda-feira, Armando Esteves Pereira escreveu no CM o essencial sobre a questão do ensino em Portugal: é necessário pensar nos alunos e na quebra dos seus níveis de aprendizagem. O assunto exige que se volte a ele uma e outra vez. Nesta crise “da escola” há duas dimensões: uma, estritamente sindical (a que não é estranho o aparecimento de um novo sindicato) e onde os professores têm argumentos sérios; outra, mais geral, é a da destruição da escola pública por uma série contumaz de dislates pedagógicos e científicos. Este é o monstro que espreita e que domina tudo: fim da exigência, desrespeito pelo papel dos professores (porque se as escolas têm funcionado isso se deve aos professores apesar dos ministérios da Educação), manipulação crescente (agora com autarcas?), linguagem burocrática – até chegarmos, com o último ministro, ao ponto de degradação de reduzir tudo a “aprendizagens essenciais”. É isto o que eles fizeram e é vergonhoso. São eles os inimigos da escola pública.
Da coluna diária do CM.
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