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A vida dos autores. Não se queixem.

por FJV, em 21.12.22

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Chelsea Banning, uma jovem autora do Ohio, começou, aos 15 anos, a escrever histórias de “fantasia”, como agora se diz, sagas de magia e lendas. Nas “redes”, um sucesso; finalmente, o livro, ‘Of Crowns and Legends’, primeiro volume de uma trilogia sobre Camelot, a corte do Rei Artur. Pobre dela, no Twitter, queixou-se de que só tinham aparecido duas pessoas numa sessão de autógrafos. Problemas de juventude. A multipremiada Margaret Atwood, autora de História de uma Serva respondeu-lhe: num dos seus lançamentos tinha aparecido uma única pessoa, que aliás ia comprar fita adesiva e pensou que ela era a vendedora. Stephen King não resistiu e contou que na apresentação de A Hora do Vampiro, o livro que publicou logo depois de Carrie e antes de Shinning, também apareceu apenas uma pessoa, que aliás estava era interessado em livros nazis. E Neil Gaiman também confessou que teve uma sessão sem ninguém em Manhattan. Escrever, trabalhar, imaginar, ter leitores – é um jogo de paciência e de desilusão. Quantas vezes falamos para as sombras? Até elas despertarem. Até ser outro dia. É a vida.

Da coluna diária do CM.

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