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Emmanuel Macron, sempre ele – além de uma série de gente distraída e responsável –, “simpatiza” com a ideia de que a Rússia precisa de “garantias de segurança” a fim de voltar à mesa de negociações. Ora, Vladimir Putin já deu essas garantias a Macron durante aquela reunião humilhante em Moscovo: assegurou-lhe que não iria invadir a Ucrânia e que todas as informações publicadas na imprensa eram “histeria ocidental”. Quase um ano depois, e preparando-se para repetir aquilo que os seus batalhões perpetraram na Síria, insistindo em mentir descaradamente, ameaçando sem cessar, cometendo toda a espécie de horrores documentados, espalhando propaganda desonesta e mentirosa dentro e fora de fronteiras, estando na disposição de esmagar a Ucrânia de qualquer forma, a Rússia não precisa de garantias e Putin muito menos. Os corifeus do pacifismo (nem precisam de ter uma fixação sexual em Putin, o que acontece muito amiúde), muito preocupados com a “humilhação da Rússia”, já perceberam que qualquer coisa menos do que a retirada dos exércitos de Moscovo é uma derrota do ocidente. E já salivam.
Da coluna diária do CM.
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