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Há dois anos, a escritora JK Rowling foi acusada de ser “transfóbica” por ter criticado o uso da expressão “pessoas que menstruam” em vez de “mulheres”. Um extraordinário mundo de atores e atrizes, desde os ingratos e palerminhas Daniel Radcliffe ou Emma Watson, além de vários pascácios do ativismo, correram a insultar Rowling por dizer o óbvio. Queimaram livros, como de costume – e famosas figurinhas de cera chegaram a pedir que deixasse de se referir JK Rowling como criadora de Harry Potter. Entretanto, a jornalista E.J. Rosetta, da área LGBT, passou os últimos meses a ler toda a obra e entrevistas de Rowling para aí encontrar a transfobia que a tinha levado aos limites do “cancelamento”. Publicou a conclusão: “Três meses de pesquisa e não consigo encontrar uma única citação transfóbica de JK Rowling que resista ao escrutínio jornalístico. O abuso que sofreu está além do perdão. Que vergonha para os que a incriminaram, incitando ao ódio.” Após dois anos de perseguição violenta e histérica, o mal está feito. E os palerminhas partiram para outro linchamento, com a imprensa a babar-se.
Da coluna diária do CM.
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