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Conservar o planeta.

por FJV, em 17.11.22

Há um certo pudor em falar das recentes ocupações de escolas e faculdades de Lisboa sob o comando de jovens ativistas. A razão é simples – os motivos são generosos e a matéria do protesto é anterior às organizações políticas que enquadram os movimentos “juvenis” e lhes alimentam o lerolero. Acontece que a generalidade da argumentação usada é estapafúrdia, urbano-burguesinha, decorada nas trituradoras da extrema-esquerda e das suas famílias, e mostra até que ponto as barricadas usam carne para canhão com as piores intenções. Infelizmente, bastava ir ao Google para desmontar a propaganda, e um pouco de esclarecimento para aliviar a ansiedade ecopsiquiátrica da maioria dos “ocupantes”. O pudor, por todos os motivos, é compreensível – mas não deve impedir a resposta, que bem pode começar por lembrar que “conservar o planeta” é uma ideia que foi posta fora de moda pelos progenitores da geração de vítimas dessa ansiedade. Infelizmente, o rasto de lixo, ignorância e risota vai ser maior do que o sentimento de que estamos a viver um período decisivo nas nossas vidas. O que é uma pena.

Da coluna diária do CM.

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