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Hoje falamos de Walter Scott (1771-1832) como de uma velharia que ninguém lê senão como uma espécie de arqueologia do romance histórico, cheia de castelos medievais, aventureiros obscuros e amores românticos e obsessivos. Escocês de Edimburgo, Scott foi um dos representantes dessa geração de grandes autores europeus que pretendia reconstruir a História nos seus romances. A verdade é que a sua obra e o seu génio marcaram autores tão diferentes como Victor Hugo, Emilio Salgari, Alexandre Herculano, Júlio Verne, as irmãs Brontë, Dumas ou mesmo Virginia Woolf. Ivanhoe, que foi adaptado e readaptado ao cinema (incluindo com Elizabeth Taylor e Joan Fontaine), à televisão e à ópera – os seus livros, aliás, inspiraram grandes compositores, de Schubert a Rossini ou Berlioz e Beethoven), é um livro eterno. As edições portuguesas de Scott, tirando Ivanhoe, estão esgotadas, incluindo Rob Roy ou O Espelho da Tia Margarida, que foram sucesso de livraria. É a vida. 190 anos depois da sua morte, que passam hoje, sabemos que, sem esses livros de Scott, a Europa não teria sido como foi.
Da coluna diária do CM.
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