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Que tenha dado conta, apenas um edifício escapou às pichagens e pinturas dos vândalos nas estações de comboio entre Cascais e Lisboa: o da 3ª Esquadra de Segurança a Transportes Públicos da PSP, em Oeiras. De resto, não há uma única estação onde se tenham salvo paredes, túneis, divisórias de acrílico, placas de sinalização, muros ou escadas. Em todos esses lugares, a criatividade imbecil da rapaziada deixou a sua marca e o seu rasto de destruição, às vezes misturando-se com a duvidosa “arte urbana”. Os leitores sabem: todas as estações urbanas e suburbanas de Portugal, da hedionda e desagradável Estação de Oriente, em Lisboa, até à antigamente galante de Sintra, estão submetidas à lei da selva e ao lixo perpétuo. Sobre o lixo, é tradição de desleixo; sobre as pinturas, é uma agressão aos cidadãos, e nada explica que o espaço público esteja a ser destroçado por essa tribo de selvagens. Por mim, obrigava cada prevaricador a limpar o que pintalgou e a passar uma temporada em reeducação – ou a desafiar o destino e pintar as paredes da PSP da estação de Oeiras. É uma campanha pelo país.
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