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A 1 de setembro de 1952, exatamente há 70 anos, a revista ‘Life’ publicou um grande excerto de O Velho e o Mar, a pequena história de Ernest Hemingway. O livro, publicado no mesmo dia (127 páginas, com belíssimas ilustrações), teve um êxito extraordinário e foi decisivo não só para a divulgação do nome de Hemingway mas, também, para a atribuição do Nobel, dois anos depois. É uma história humaníssima, passada em Cuba contando a história de Santiago, um pescador que não consegue arrancar peixe do mar ao longo de 85 dias – altura em que captura um gigantesco espadarte de cinco metros e meio. A luta contra o mar e contra o peixe é a parte do livro que se aproxima da epopeia, que relembra a história de Moby Dick, de Herman Melville. Mas isso seria fácil demais; Hemingway cria mais luta ainda, a de Santiago com tubarões que atacam o barco e o peixe capturado, que é maior do que a embarcação. Deixo o resto da história para os leitores descobrirem – o final é de uma melancolia muito à maneira de Hemingway, que fez deO Velho e o Mar um belo clássico da literatura do século XX.
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