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Norma Jeane.

por FJV, em 04.08.22

Cuba lembra Marilyn Monroe com exposições e cinema | Exame

Chegados aqui é preciso concordar no seguinte: Norma Jeane Baker (1926-1962) não era uma grande atriz. Como cantora, aquela voz foi sempre perversamente adolescente. Em Clash by Night (1952), um filme de Fritz Lang em que contracena com Barbara Stanwyck, podia ter escolhido aquela saída interpretando papéis dramáticos e “sérios” – como o seu derradeiro filme, Os Inadaptados, de John Huston, com Clark Gable e Montgomery Clift, num argumento do seu marido, Arthur Miller. Mas recordamo-la sobretudo em Como Se Conquista Um Milionário, O Pecado Mora ao Lado, e Quanto Mais Quente Melhor – ou a cantar os parabéns a JFK três meses antes de ter sido encontrada morta por overdose. Tudo o resto, sabemos: as suspeitas sobre a morte, a vida de adolescente, o início da carreira, os casos amorosos. Mas nada lhe retira um grão de beleza – aliás, o maior ícone de beleza e de sensualidade no século passado. Marilyn Monroe morreu há 60 anos e continuamos suspensos desse “grão de beleza” que nos devolve tanto a sua imagem de inocência perversa como de atrevimento e perdição permanentes.

Da coluna diária do CM.

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