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O Global Teacher Status (Varkey Foundation) analisa a forma como os professores são respeitados em relação a outras profissões, qual o seu estatuto, as suas retribuições, a confiança que neles é depositada pelos pais, alunos e resto da comunidade. Os dados de 2018 incluem 35 países, cabendo o topo à China e, logo a seguir, à Malásia e a Taiwan (nesses três países, os professores são recrutados entre os 10% melhores de cada curso); Portugal está na 23.ª posição. Não admira que a Comissão Europeia tenha admoestado o nosso país sobre os salários de professores contratados a prazo (manchete do CM de ontem) – parentes pobres e recorrentes do sistema, cuja situação profissional pode prolongar-se absurda e indefinidamente. Não basta, no entanto, resolver esse problema. Os partidos, os burocratas e os políticos transformaram os professores em “classe detestada”, desprotegidos em casos de violência e condenados à burocracia. Resta-lhes pouco tempo para serem professores; são psicólogos, animadores, pais de substituição, gestores. A forma como são tratados dá uma imagem de como o país é tratado.
Da coluna diária do CM.
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