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As forças nazis invadiram a Checoslováquia em março de 1939 com a benção da Inglaterra, França e Itália (Tratado de Munique) que tinham decidido sacrificar o país em nome da paz europeia. Hitler não obedeceu ao tratado – foi, naturalmente, mais além. Uns meses depois, a Alemanha nazi e a URSS comunista assinam um pacto que conduziu, em setembro desse ano, à invasão da Polónia e à sua divisão entre os dois países agressores; ficaria igualmente selado o destino da Estónia, da Lituânia, da Finlândia, da Letónia e da Roménia. Deram-se sempre bem e hoje voltariam ao mesmo; Putin é o novo nome do agressor. É por isso grave e trágico ver como pela Europa fora (e em Portugal, como é óbvio, vozes ligadas ao PCP bem como “aos negócios”) há cada vez mais opiniões favoráveis a esse sacrifício da Ucrânia. O PCP alerta para o facto de a guerra (ou seja, a resistência da Ucrânia) estar a prejudicar os preços e a agravar a inflação; os homens de negócios também. Que a sinistra aliança Hitler-Estaline (ou Molotov-Ribbentrop) se repita não é estranho. É trágico e vergonhoso que se imagine essa solução.
Da coluna diária do CM.
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