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Estava escrito que isto ia acontecer. No caso de Macron, o presidente de plástico, acontece pelos conhecidos enigmas eleitorais (há votos este mês, a 12 e 19) a fim de não hostilizar a extrema esquerda de Mélenchon, suponho. Diz Macron que é preciso “não humilhar Putin” a fim de conseguir sair da guerra “por meios diplomáticos”. A cerviz de Macron está à beira da dos seus compatriotas que governaram a partir de Vichy: Putin humilha a Europa, ataca a Ucrânia, mente ao próprio Macron (humilhando-o, porque foi à vista de todos), semeia a morte e destrói hospitais, escolas e casas (humilhando o que lhe resta de género humano), promete retaliações contra a soberania europeia – e Macron, moldando-se à forma da plasticina, apela a que não se humilhe Putin e se recorde a experiência francesa nessa área (de Bonaparte a Versalhes e Vichy, de novo). Pelo contrário, o mundo não voltará a ser nada de importante sem Putin sair humilhado – e indecorosamente humilhado. Para que se salvem a Rússia e o seu povo, e os bandidos e tiranos não possam invadir o que lhes apetece, nem humilhar o pequeno Macron.
Da coluna diária do CM.
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