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Tudo se passou há 60 anos, a 19 de maio de 1962. O aniversário de John Fitzgerald Kennedy (1917-1963) era a 29 de maio, mas dez dias antes o Partido Democrata organizou uma sessão de campanha para angariação de fundos no Madison Square Garden em Nova Iorque – e Marilyn Monroe cantou-lhe os parabéns; Happy Birthday, Mr. President foi como a versão ficou conhecida. A letra é própria da ocasião e é pobre: obrigado por tudo o que fez, obrigado pela maneira como tratou os problemas do aço, obrigado por tudo – e terminava daquela forma de que todos nos recordamos, dengosa, sensual, promissora, apaixonada até. No seu discurso, o presidente disse que, depois de ouvir aquela versão, “agora já me posso retirar da política”; Kennedy seria assassinado um ano e meio depois, em Dallas, em novembro de 1963; Marilyn morreria daí a três meses, a 4 de agosto, com “uma overdose de barbitúricos”. Em 1991, Norman Mailer publicou o monumental O Fantasma de Harlot, um romance sobre a CIA, e só faltou aparecer esse momento fatal nas suas 1400 páginas. De resto, tudo é romance, tudo é suspeita. Vão ao YouTube.
Da coluna diária do CM.
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