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O ativismo, de novo.

por FJV, em 09.05.22

O atual ensino da história e da cultura pretende ensinar-nos que todo o passado está cheio de crimes e de ideias erradas, o que levou a guerras, perseguição, escravatura, xenofobia, racismo e sexismo. Ninguém se salva. A universidade de Cambridge, por exemplo, tem um plano de estudos intitulado “Descolonizar o Ouvido” cujo objetivo é demonstrar que a música clássica está cheia de crimes e não passa de um fenómeno ao serviço “do patriarcado, das aspirações de classe e da expansão imperial”. Mozart, por exemplo, é um músico marcado pelo “exotismo”; Stravinsky é culpado de “apropriação cultural” por ter estudado o folclore das estepes, digamos assim; Bach está ao serviço da repressão e do império. Nem os modernos se salvam. O italiano Dante Alighieri, autor da Divina Comédia, falava do “impulso de Ulisses” – que teria corrido o mundo para apreciar o melhor e o pior do humano. Porém, hoje a curiosidade e o amor pela beleza foram substituídos pela tolice dos “ativistas” políticos que transformaram o ensino e a arte em mera propaganda até não restar nada senão um mundo de talibãs.

Da coluna diária do CM.

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