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Stoker.

por FJV, em 20.04.22

Há 126 anos, a editora Constable, que publicava os livros de Walter Scott, aceitou lançar um “romance de horror” da autoria de Bram Stoker, um jornalista irlandês que trabalhava em Londres. Não foi um bestseller imediato, mas Conan Doyle (o criador de Sherlock Holmes) achou-o magnífico e a crítica comparou-o a Frankenstein, de Mary Shelley, às obras de Stevenson ou a Poe. O personagem principal era um conde dos Cárpatos, entre a Transilvânia (na atual Roménia) e a Moldávia – e o livro era Drácula, publicado a 26 de maio de 1897. Passado este tempo, o conde Drácula, as desventuras de Lucy, a força de Mina e a perseguição que lhe move Van Helsing ainda povoam os nossos pesadelos – ou os nossos risos. Drácula é o quinto romance de Bram Stoker (escreveria mais 8, entre eles A Joia das Sete Estrelas, além de coleções de contos), que já não veria o seu livro adaptado por Friedrich Murnau sob o título Nosferatu, dez anos depois da sua morte, em 1912, ou seja, há exatos 110 anos assinalados hoje. Já agora, as suas cinzas estão no mesmo cemitério de Sigmund Freud. Muito a propósito.

Da coluna diária do CM.

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