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Histórias que me apaixonam: pessoas que atravessam o mundo e nunca sabemos quem são. A de Artur José dos Santos Carneiro, aliás Art Carneiro (pai do ex-ministro Roberto Carneiro e avô da maestrina Joana), trompetista e multi-instrumentista da Whitney Smith Orchestra, antes de fundar a Art Carneiro Band e de se tornar estrela do jazz em Xangai (e depois em Hong Kong). A da família Collaço, que manteve, inclusive, uma equipa de hóquei em Xangai. Ou a aventurosa biografia de China Machado, aliás Noeli Maria Machado, pai de ascendência chinesa, mãe com raízes goesas, portuguesa de nascimento, criada em Xangai, menina de família até ter encontrado o toureiro Dominguín, que a deixaria por Ava Gardner – que nunca foi tão bonita como China, claro, que viveu em todo o lado, modelo das grandes marcas e dos grandes fotógrafos (como Richard Avedon) e capa das grandes revistas. Vão ver: é linda. Todas estas histórias, e mais trinta, são contadas por António Caeiro (20 anos correspondente da Lusa em Pequim) no livro Os Retornados de Xangai (Tinta-da-China), que sai hoje. Um livro maravilhoso.
Da coluna diária do CM.
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