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Intelectuais pela Rússia.

por FJV, em 04.04.22

As cidades tomadas às forças russas mostram o horror a regressar à Europa, pelas mesmas mãos que no final da II Guerra foram responsáveis por carnificinas idênticas na Polónia, na Ucrânia, na Alemanha e na própria Rússia – na altura, o Exército Vermelho, agora o exército russo. Durante anos, muitos intelectuais silenciaram os massacres para não ferir suscetibilidades políticas nem beliscar o regime de Moscovo. Agora, alguns deles, professores, jornalistas, escritores, artistas, queixaram-se de a sua voz não ser escutada (o que é falso) e de as suas posições serem criticadas (o que é normal na democracia de que sempre desconfiaram), mas o essencial é a sua recusa em condenar a agressão russa e em manifestar o mínimo de empatia para com a Ucrânia. Serão cúmplices dos massacres, do morticínio, das violações e da destruição causada pela Rússia num país soberano que invadiu. Em agosto de 1939, Estaline assinou um pacto com Hitler. Em março de 2022, estes intelectuais assinaram um pacto semelhante, com a agravante de já conhecerem as provas da sua infâmia e a forma como a Rússia assassina.

Da coluna diária do CM.

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