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Franz Joseph Haydn (1732-1809) nasceu há 290 anos, cumpridos exatamente hoje, quando chove e não chove, quando há um sol tímido a cobrir as mesmas florestas de carvalhos, pinheiros, abetos, faias, urzes, escarpas montanhosas e florestas à beira dos campos da chamada Baixa Áustria. Há uma certa doçura na sua música – sinfonias que nos fazem estar de acordo com a passagem do tempo, discretas e sem grande enigmas, quartetos de cordas que serviram de padrão para a música posterior. Contemporâneo de Mozart, professor de Beethoven, ponte entre o período “clássico” e o romantismo (ou entre o século XVIII e o século XIX), Haydn é esse padrão da música europeia. O terceiro e último andamento do Concerto n.º2 para violoncelo é uma das peças mais populares da sua obra; convido-vos a escutar o concerto na totalidade, mas terminem, por favor, a ouvir todo o Concerto n.º1, menos festivo, com menos flores, menos feliz – mas mais belo. Diz-se que, antes de tomar Viena pela força, em 1809, Napoleão mandou estacionar uma divisão à porta da casa de Haydn para o proteger das bombas; Deus teve isso em conta.
Da coluna diária do CM.
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