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Há algum tempo, para avaliar a riqueza de um país, algumas organizações internacionais admitiram considerar uma estimativa, já não sobre a chamada “economia informal” ou “paralela”, mas também sobre a “economia ilegal”, ou seja, negócios do tráfico de droga, prostituição e falsificação de bens. Com frieza e sem critérios morais, a verdade é que se trata de dinheiro que “anda por aí”. Cercada por relapsos que se recusam a vacinar-se, a província do Quebeque, no Canadá, achou que valia a pena fazer uma transposição desse critério. Como em Montreal (onde há recolher obrigatório noturno) o consumo de marijuana é legal para “fins recreativos” e o comércio do álcool está rigorosamente licenciado pelo Estado, os nossos amigos canadianos anunciaram que ambos os produtos – álcool e marijuana – não iriam ser vendidos a cidadãos não vacinados. A medida entra em vigor na próxima terça-feira mas, poucas horas depois do anúncio, já se tinha registado um aumento de cerca de 300% na marcação de vacinas. Não advogo a medida. Mas imagino as formas de chantagem que se poderiam usar em Portugal.
Da coluna diária do CM.
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