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Ontem foi dia de música no CCB, com a Orquestra Metropolitana de Lisboa – um dos Concertos de Brandenburgo de Bach, e a 5.ª Sinfonia de Schubert, respetivamente (pelo meio, duas peças Luís de Freitas Branco). Curiosamente, na história da música, entre as harmonias de Bach (1685-1750) e a monumental peça de Schubert (1797-1828), de uma delicadeza rara, fica o génio de Mozart (1756-1791), de quem ontem, justamente, passavam 230 anos sobre a sua morte, aos 35 anos. Não seria preciso um “ensino artístico” formal para que, uma vez por outra, as nossas escolas se preocupassem com a música, por exemplo – e levassem os alunos a ouvir W. A. Mozart, com ou sem solenidade. Acredito que alguns professores o façam; tive essa sorte, no meu velho liceu, onde o professor não se limitava a exercícios de “canto coral”, e nos surpreendia com discos a meio da aula. As “condições” eram piores do que hoje, mas ouvimos Bach, uma sinfonia de Beethoven, um pouco de Schubert. E Mozart, claro. Que pena as nossas escolas serem surdas – a Mozart e ao transcendente que ele nos obriga a respirar, 230 anos depois.
Da coluna diária do CM.
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