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A maltesa Helena Dalli é, caso não saibam, a comissária europeia para a Igualdade – cabe-lhe zelar para que os europeus se tratem de igual para igual, que mulheres e homens vivam em igualdade e, finalmente, que haja igualdade de oportunidades para todos. Seja como for, num documento oficial, Helena Dalli propôs que os europeus mudassem as suas línguas como se todas fossem iguais (tal como a oposição “ele/ela”, “hu/hi”, em maltês) – e, como se tivesse acabado de fumar substâncias duvidosas, acabar com o uso da palavra “Natal”, substituindo-a por “Festividades”. A ideia de que o uso de “Natal” é ofensivo não tem a ver com multiculturalismo; Natal é Natal. Um judeu não gostaria que o Hanukkah fosse substituído por Festividades, e o muçulmano não usaria esta palavra para Ramadão. Ou seja, estamos a pagar os delírios delinquentes de uma Comissão Europeia que, em vez de resolver questões como a vacinação ou os graves problemas colocados pela bandidagem bielorrussa, se dedica a exterminar o Natal. Parece que, entretanto, na ressaca, a comissária achou que era melhor retirar a proposta.
Da coluna diária do CM.
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